terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brincadeira de criança na hora do intervalo

Professoras e crianças do Projeto Primeiros Saberes da Infância

Reunião de Pais

Festa do dia das Crianças

Gestão Atuante

Nossas merendeiras mãos de fada

Comemoração do dia do amigo, pais e alunos fazem parte desta banda

Nós trabalhando na sala da direção da Escola

Momento de Concentração estudando em sala de aula

Alguns de nossos alunos

Nossos colaboradores

Reunião de professores


Gincana em homenagem aos 50 anos da Escola Monte Carmelo

Hino oficial da Escola monte Carmelo

GESTORES ATUAIS

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) NESSE MOMENTO SOFRENTO MUDANÇAS

ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MONTE CARMELO







PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO








Campina Grande – PB
2011




SUMÁRIO

1.0  APRESENTAÇÃO.........................................................05
2.0  HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR..........................06
2.1  ESTRUTURA FÍSICA..............................................07
2.2  ESTRUTURA FUNCIONAL......................................08
2.3  GESTÃO ESCOLAR...............................................10
2.4  PROJETOS PEDAGÓGICOS....................................13
2.5  DIAGNÓSTICO DA ESCOLA...................................14
3.0  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................15
4.0  JUSTIFICATIVA...........................................................17
5.0  OBJETIVOS................................................................18
6.0  METAS......................................................................19
7.0  METODOLOGIA...........................................................20
8.0  AVALIAÇÃO...............................................................22
9.0  ESTRUTURA CURRICULAR............................................24
10.0        DEMONSTRATIVOS DOS CONTEÚDOS SISTEMATIZADOS...26
ANEXOS








IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ESCOLAR
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monte Carmelo, está situada na Avenida Prof. Carlos Francisco Medeiros de Almeida, s/n, Pedregal, Fone (83) 3310-9418. CÓDIGO DO MEC: 25072277, PORTE: 4-A, UTB DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL: 1307700, CEPs CG1.

MODALIDADE DE ENSINO
Ensino Fundamental I e II
Ensino Médio Regular
Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Ensino Médio Integrado

FUNCIONAMENTO POR TURNO
Manhã, Tarde e Noite

ADMINISTRAÇÃO
Juarez da Rocha Cavalcanti e Cruz (GESTOR GERAL)
Geralda Nunes Viana (ADJUNTO I)
Lucélio Augusto (ADJUNTO II)
SECRETÁRIA
Janaína de Aquino Borges

EQUIPE TÉCNICA
Mª da Conceição Rocha Cabral...............Orientadora Educacional
Marilene Holanda....................................Orientadora Educacional
Mônica Suely Trajano..............................Supervisora Educacional
Lina Cavalcante.......................................Supervisora Educacional
Jamira.......................................................Psicóloga educacional
Luzenir Gaião...........................................Psicóloga Educacional
Magna.......................................................Assistente Social

CONSELHO ESCOLAR
1.    Presidente (um);
2.    Vice-presidente (um);
3.    Secretária (uma);
4.    Professores ( um por turno – total de três professores)
5.    Funcionário (um)
6.    Representante dos pais (um)
7.    Representante dos alunos (um por turno- total de três alunos)
8.    Representante da comunidade
9.    Corpo diretivo da escola





1.    APRESENTAÇÃO
O atual Projeto Político Pedagógico tem como finalidade sistematizar as ações pedagógicas e sócio-educativas desenvolvidas pela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monte Carmelo, junto a comunidade escolar. A construção desse projeto é permanente e envolvem todos os segmentos da Escola, a partir dos princípios democráticos de participação, diálogo e respeito à pluralidade de ideias no processo educacional.
Considerando o debate como princípio fundamental desse processo, realizaram-se oficinas pedagógicas com os segmentos da comunidade escolar no dia vinte (20) de Agosto do ano de 2007, dando início ao projeto, o qual nortearia os cominhos educacionais e construtores de cidadãos críticos, a serem trilhados por toda a comunidade escolar.
A escola atende uma demanda estudantil, cuja faixa etária compreende crianças de seis (6) anos, a adolescente com mais de quinze (15) anos. Apresentando assim um quadro diversificado,com atitudes diferentes existentes nessa comunidade.
O corpo docente é qualificado e competente. O quadro de funcionários e de apóio é insuficiente, em razão da extensão da estrutura física a ser preservada.
Com a construção desse projeto pretendemos vivenciar uma Escola viva, inclusiva e dos nossos sonhos.
“O Projeto Político Pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo, sendo construído e vivenciado, em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo escolar”. (VEIGA,1995).  


2.    HISTÓRICO
A Escola foi fundada através de um decreto de criação nº 2.426 de 21 de Agosto de 1961, por intermédio do Delegado Regional de Ensino Prof. Cleodom Urbano da Silva, da Ordem das Carmelitas descalças, tendo como professora fundadora Josefa Meira Vasconcelos (D. Zelita).
Durante quarenta e cinco anos de existência a Escola funcionou em vários prédios locados pelo Governo do Estado e em condições físicas precárias, este período, foi marcado por vários momentos de luta para conquistar um prédio próprio, que veio se concretizar no dia dez (10) de Julho de 2007, na gestão do governador Cássio Cunha Lima.  
Com quase meio século de existência, a Escola Estadual recebe um novo endereço: av. Prof. Carlos Francisco Medeiros de Almeida s/n Bela Vista, Campina Grande, oferece o ensino Fundamental e Médio, com a capacidade para 2.000 alunos, distribuídos nos três turnos. Localizada no Bairro da Bela Vista, atende as comunidades dos bairros circunvizinhos como: Centenário, Pedregal, Bodocongó e Bela Vista.
A Escola conta com programas que atende ao alunado com dificuldades na aprendizagem como: SE LIGA e o ACELERA (programas de correção de fluxo).
No que se referem aos recursos que mantêm a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monte Carmelo, advém dos Programas: Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE), Programa Nacional de  Alimentação Escolar (PNAE), ambos implementados pelo Ministério da Educação(MEC), através do Fundo Nacional de  Desenvolvimento da Educação (FNDE). O PDDE tem por objetivo reforçar a autonomia gerencial e a participação social das unidades escolares, bem como contribuir para a melhoria da infra-estrutura física e pedagógica das Escolas. O PNAE destinado a Merenda Escolar, consiste na transferência de recursos financeiros do Governo Federal.
2.1       – Estrutura Física da Escola

Especificação
Quantidade
Secretaria
01
Sala da Gerencia
02
Sala da Equipe Pedagógica
01
Salas de Aulas
22
Laboratório de Informática
01
Laboratório de Ciências
01
Biblioteca
01
Sala de Vídeo
01
Sala do Professor
01
Sala do Cepes
01
Cozinha
01
Depósito de Merenda
01
Banheiros
23
Refeitório
01


2.2       Estrutura Funcional
a)    Quadro do Corpo Docente
Ensino Fundamental I

1ª Fase
Quantidade efetiva
Hora/Aula
1º ano

20
2º ano

20
3º ano
02
20
4º ano
01
20
5º ano
01
20


Ensino Fundamental II

2ª Fase
Quantidade efetiva
Hora/Aula
6º ano- M/T/N


7º ano- M/T/N


8º ano- M/T/N


9º ano- M/T/N




Ensino Médio Regular

Médio
Quantidade efetiva
Hora/Aula
1ª série – M/T


2ª série – M/T


3ª série - M




Ensino Médio EJA

Médio
Quantidade efetiva
Hora/Aula
1ª série- N


2ª série – N


3ª série - N




  Ensino Médio Integrado – Enfermagem

Médio
Quantidade efetiva
Hora/Aula
1ª série M/T




b)    Quadro do Corpo Discente

Ano/Série
Quantidade
Subtotal
Manhã
Tarde
Noite
1ª Fase




2ª fase




Médio






c)     Quadro de Funcionários

Função
Grau de Escolaridade
Quantidade
Subtotal
1º Grau
2º Grau
3º Grau
Vigilante
02


02
02
Serviços Gerais

05

05
05
Aux. de Secretaria

06

06
06
Portaria
04


04
04
Aux. de Disciplina

05
01
06
06
Bibliotecária

02
02
04
04
Secretária

01

01
01
Merendeira
01
02

03
03
Assis. Social


02
02
02
Psic. educacional


02
02
02
Orent. Educacional


03
03
03
Superv. Educacional


02
02
02
Digitador

01
01
02
02
Apoio Adm.


04
04
04
Total








Uma escola não se faz de paredes, mas de pessoas e ideias compartilhadas”. Iza Locatelli.

2.3       Gestão Escolar
Liderar pessoas criando propósitos comuns e fortalecendo uma cultura que estimula o diálogo profissional, a constante reflexão sobre a prática e a parceria com a comunidade é um difícil artesanato, mas não é impossível, pois gestores que atuam como lideres possibilitam que os docentes expressem e compartilhem seus conceitos subjetivos sobre determinados termos, antes que novos temas sejam apresentados.
A gestão escolar da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monte Carmelo é de caráter democrático e participativo, para melhor formar o estudante-cidadão. Como Escola da rede pública procuramos por em prática a democracia visto que:
Ø      A Escola deve formar cidadãos e , para isso, ela deve dar exemplo. A gestão democrática da escola é um passo importante no aprendizado da democracia: a escola não tem um fim em si mesmo, ela está a serviço da comunidade.
Ø      Uma gestão democrática deve estar impregnada por uma atmosfera que abrange toda a escola e todos respirem esse ar: na circulação das informações, na divisão do trabalho, no estabelecimento do calendário escolar,na distribuição das aulas, na formação de grupos de trabalho, na capacitação dos recursos humanos etc. “alimentar a alma da escola exige cabeça e coração”.(MAPZA EDMIR).
Por tanto, se faz necessário que a gestão seja acompanhada e assessorada pela comunidade escolar, efetivando o papel da educação e melhorando o que é específico da escola, isto é, o ensino,a transmição de conhecimentos a tos aqueles que ali chegarem.
Com o Conselho Escolar,a gestão da escola passa a ser uma gestão colegiada,onde os segmentos escolares e a comunidade local se congregam para, juntos, construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante. Com isso, divide-se o poder e as consequentes responsabilidades, incluindo as responsabilidades.
No desafio de construir uma educação de qualidade, o Conselho Escolar, como um parceiro de todas as atividades que se desenvolvem no interior da Escola, elege a essência do trabalho escolar como sua prioridade. Portanto, sua tarefa mais importante é a de acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, Consequentemente, no processo ensino-aprendizagem.
A equipe multifuncional na rede Estadual de Ensino é formada por profissionais da área de supervisão escolar, orientação educacional, psicólogo educacional,assistente social educacional e pedagogos, que devem contribuir na efetivação do processo ensino-aprendizagem de acordo com suas especialidades e ao mesmo tempo desenvolver projetos de apoio pedagógico e cultural. Atualmente os técnicos são chamados a desenvolverem ações que elevem os Índices de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) por exigência do MEC.
Ø      A função do SUPERVISOR EDUCACIONAL deve ser entendida como processo integrador e articulador das ações pedagógicas e didáticas na escola, de acordo com as diretrizes da política educacional e a filosofia do sistema mantenedor. Ao executar a proposta pedagógica, nos planos de estudo e do regimento escolar, o supervisor investiga, diagnostica, planeja, implementa e avalia o currículo sempre em parceria com outros profissionais que integram a comunidade escolar.
Ø      A função do ORIENTADOR EDUCACIONAL deve ser a de: orientar e acompanhar o rendimento escolar dos alunos. Elaborar o perfil e caracterização das turmas. Interferir nas relações professor X aluno. Desenvolver ações pedagógicas junto aos professores buscando a melhoria da aprendizagem do aluno e promover aconselhamentos individuais e coletivos.
Ø    A função do ASSISTENTE SOCIAL EDUCACIONAL deve ser a de articular e mediar as relações família-escola. Contribuir com os demais profissionais com subsídios da realidade familiar do aluno. Verificar e acompanhar a evasão escolar. Promover reflexões , informações e oficinas sobre temáticas sócio-educativas e políticas, junto a comunidade escolar. Trabalhar as situações de agressividade e falta de limites, acompanhando e encaminhando alunos com necessidades educacionais especiais junto aos órgãos competentes.
Ø      Ao PSICÓLOGO EDUCACIONAL compete detectar, acompanhar e orientar alunos com necessidades educacionais espaciais. Orientar e acompanhar alunos e familiares nas suas situações afetivas, emocionais e problemas de ordem comportamentais. Contribuir na melhoria da auto-estima dos profissionais da escola e encaminhar alunos com necessidades educacionais especiais junto aos órgãos competentes.
Ø    Aos PROFESSORES a LDB nº 9.394/96, artigo 13º estabelece que os docentes incumbir-se-ão de:
I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento;
II – Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III – Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidas, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
   
2.4       Projetos Pedagógicos
Ø      Paz na Escola – ações voltadas para manter na escola uma atmosfera afetuosa, de solidariedade e amor entre a comunidade escolar, contribuindo para mudanças atitudinais em favor da vida.
Ø      Grafitagem na escola – ação voltada para desenvolver os talentos do alunado, em relação às artes.
Ø      Mostra pedagógica – nesse momento os alunos e os professores apresentam a comunidade escolar tudo que estudado e pesquisado nas mais diversas áreas de conhecimento.
Ø      Jogos internos – é um momento lúdico em que equipes competem entre si e valorizam a integração e a paz na escola.
Ø      PROERD (programa educacional de assistência as drogas e a violência).


2.5       Diagnóstico da Escola
Necessidades administrativo-pedagógicas
Ø      Reforma e ampliação do prédio (parte física, hidráulica e elétrica);
Ø      Funcionários de apoio;
Ø      Execução do curso de Enfermagem
Ø      Implantação de projetos de artes na escola (corporal e cultural);
Ø      Atualizar o laboratório de informática;
Ø      Construção de uma quadra de esporte coberta;
Ø      Por em funcionamento a sala da mecanografia;
Um dos aspectos de maior preocupação da escola se refere à evasão escolar, a qual se acentua na Educação de Jovens e Adultos, o que necessariamente requer atenção especial, quando da escolha de prioridades com ações para o referido ensino. Vale ressaltar, que existe uma grande diferença entre o número de alunos matriculados no início do ano e a matrícula no final do ano, onde a evasão atinge um alto número de alunos.  





3.0  Fundamentação teórica
Por intermédio de ações estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial exerce grande influencia na política macroeconômica, direcionando e conformando a política educacional. Esta influencia é direcionada para o fortalecimento das forças de mercado e para um Estado, cujos serviços devem estar condicionados pelos princípios da iniciativa privada.
Esta força no condicionamento das funções do Estado pode ser percebida na Constituição da República promulgada em 1988. A carta Constitucional inova em dois sentidos, explicita a coexistência de dois gêneros de escola: as públicas e as privadas, distinguindo as escolas em filantrópicas, comunitárias e confessionais.
A autonomia administrativa, financeira e pedagógica da unidade escolar, preconizada pelos organismos internacionais mencionados, baseia-se no pressuposto de que, com tal nível de descentralização, se estabeleceria,nas escolas públicas, um cenário muito próximo daquele da iniciativa privada, em que objetivos próprios e recompensas por produtividades representam, em tese, o motor do dinamismo do setor. A autonomia proposta tem por objetivo, facilitar diversos tipos de parcerias entre cada estabelecimento e instituições locais, criando um conjunto de escolas que podem diferir entre si quanto a fontes de financiamento e padrões de gestão.
Segundo Paulo Freire “o importante é ler o mundo”. Nessa concepção o educador deve se comportar como um provocador de situações, um animador cultural num ambiente em que todos aprendem em interação. As ideias de Freire, estão hoje em grande evidencia no meio educacional. A exemplo de conceito a “escola cidadã”, que prepara a criança e o adolescente para tomar decisões, para tanto é necessário que cada escola tenha um projeto pedagógico onde reconheça a cultura local.
Nessa escola se afirma que todos têm voz e vez num contexto de inclusão social.
O movimento atual da chamada “escola cidadã”, está inserido nesse contexto histórico de busca de identidade nacional. A “escola cidadã”, surge como resposta à burocratização do sistema de ensino e a ineficiência, como respostas a falência do ensino oficial, que embora seja democrático, não consegue garantir qualidade e em resposta também ao ensino privado às vezes eficiente, mas elitista.
É nesse contexto histórico que vem se desenhando o projeto e a realização prática da escola cidadã em diversas partes do país, como uma alternativa nova e emergente. Os eixos norteadores da “escola cidadã” são: a integração entre educação e cultura, escola e comunidade (educação multicultural e comunitária), a democratização das relações de poder dentro da escola,o enfrentamento da questão da repetência e da avaliação, a visão interdisciplinar e transdisciplinar e a formação permanente dos educadores.
O direito de todos à educação está estabelecido na Constituição de 1988 e na Lei das Diretrizes e Bases (LDB) de 1996,sendo um dever do Estado e da Família promove-la. A finalidade da educação “é o pleno desenvolvimento, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (Constituição, art.205 e LDB art.2º).



4.0 Justificativas
O Projeto Político-pedagógico é de fundamental importância para maximizar o processo ensino-aprendizagem, desenvolvido na escola. A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monte Carmelo, na tentativa de possibilitar o exercício da cidadania, e considerando sua demanda escolar e enfrentar desafios da adolescência e juventude como: a falta de perspectivas no mercado de trabalho, às situações afetivas familiares desgastadas, à inversão dos valores sociais, a instabilidade emocional inerente a outros dilemas, e considerando que a educação hoje deve mudar de rumo em busca de patamares que possam dar respostas a esses desafios, além de sua função prioritária e básica que é ensinar a ler e escrever.
“É preciso acreditar na criatividade do ser humano para mudar o que é insatisfatório. É preciso mudar o caminho que a educação tem tomado, antes que seja tarde demais.” Içami Tiba.
A LDB nº 9.394/96, determina que, a escola deve elaborar e executar sua proposta pedagógica, enfatizando a importância do planejamento como ferramenta indispensável ao processo ensino-aprendizagem. A referida Lei, deixa claro o principio da autonomia escolar, neste processo pedagógico, apontando os PCNs como norteadores e a participação dos segmentos da escola determinante no sentido de se estabelecer uma identidade. Considerando este contexto e demais situações em debates nesta construção, justifica-se o presente Projeto Político Pedagógico.




5.0 objetivos
Ø      Proporcionar uma educação de qualidade à comunidade escolar, garantindo os pressupostos legais da Constituição Federal do Brasil/88, art. 205, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, art. 2º, o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, a Carta dos Direitos Humanos do Brasil.
Ø      Proporcionar condições de trabalho de qualidade e com dignidade ao magistério público estadual dentro do recomendado artigo 67º da LDB nº 9.394/96.
Ø      Proporcionar ao educando uma melhor qualificação no mundo do trabalho, no desenvolvimento de sua personalidade e o exercício da cidadania.
Ø      Estabelecer uma dinâmica de trabalho que vise a otimização das relações interpessoais e a auto-estima da comunidade escolar.

6.0 Metas
Ø      Reduzir o índice de evasão escolar e melhorar o índice de aprendizagem;
Ø      Promover a formação continuada para todos os segmentos da escola;
Ø      Integrar os diversos segmentos da escola objetivando a realização de um trabalho coletivo;
Ø      Diversificar as metodologias com vistas a uma aprendizagem participativa, crítica, e criativa;
Ø      Melhorar o desempenho dos alunos nas disciplinas escolares;
Ø      Criar condições e critérios para uma efetiva participação dos pais na vida escolar;
Ø      Implantar atividades pedagógicas na sala de leitura e biblioteca;
Ø      Dinamizar as relações interpessoais na escola;
Ø      Desenvolver projetos interdisciplinares em parcerias com demais órgãos institucionais;
Ø      Buscar parcerias junto às secretarias de ação social, saúde, cultura e desporto do Estado da Paraíba, bem como as Universidades públicas e particulares.













7.0           Metodologia
Partindo da concepção Freireana de que a educação é um “ato político” e como tal não pode se limitar as técnicas de ler e escrever, mas o de “aprender a dizer as palavras no seu verdadeiro sentido, isto é, como direito de expressar o mundo... de decidir e de optar”. (Freire, 1968:70).
A educação sócio-histórica estar centrada na prática social dos participantes, isto significa que a educação deve levar em consideração a realidade e a historicidade dos alunos, pois seu desenvolvimento e sua vida, inclusive seu aprendizado, dependem do meio e contexto social em que estão inseridos. Neste sentido, a na visão dialética, a linguagem é vista como interação verbal, integrada a vida e ao meio e contexto social em vivemos. Daí por que a relação interacionista como método fundamental do ensino-aprendizagem da rede estadual de ensino, utilizando-se do procedimento dialético da ação/reflexão, de tal forma que o conhecimento de sala é respaldado pelo próprio contexto social através da escolha do livro didático (LD) e outros procedimentos de sistematização dos fazeres/saberes do cotidiano escolar.
Construir sucesso, partindo do aluno e ao mesmo tempo do professor, por extensão aos que integram a comunidade escolar, requer elementos básicos dentre os quais cumpre destacar:
Ø      No processo ensino-aprendizagem, todos os tipos e formas de interação verbal têm que serem estudadas em ligação com as condições concretas do contexto social;
Ø      No processo ensino-aprendizagem, a palavra, a voz não pertence unicamente ao professor. Os alunos também estão presentes e suas vozes devem ser ouvidas;
Ø      O diálogo em sala de aula deve provocar um movimento de intertextualidade e interdiscursividade, todos que têm a responsabilidade de educar precisam acreditar que os alunos são capazes de aprender;
Ø      É fundamental que o professor parta de onde se encontra o aluno, e, com ele avance até onde se fizer necessário, pois o aluno motivado e satisfeito aprende melhor, em razão do que é preciso que se dê atenção especial a sua auto-estima;
Ø      Respeitando as diferenças de ritmo e de desenvolvimento é um procedimento facilitador da realização de aprendizagens;
Ø      O engajamento das comunidades adjacentes e respectivas entidades: Clube de Mães, Associações, Igrejas, pais, professores e alunos na dinâmica da escola, afim de que haja maior compreensão de todos sobre sua função social, através de palestras, debates,m oficinas e reuniões pedagógicas.
Ø       A possibilidade de a escola oferecer apoio e acesso a comunidade escolar, o conhecimento, visando capacitá-los no enfrentamento dos desafios sócio-educativos do educando, utilizando recursos audiovisuais e outros instrumentos facilitadores;
Ø      Realização de eventos culturais, sócio-educativos e desportivos, para maior aproximação dos segmentos  despertando ações de solidariedade e cooperação para promover a paz;
Ø      A seleção de conteúdos significativos decorrentes de uma concepção que compreenda professores e alunos como sujeitos ativos no processo ensino-aprendizagem, rompendo com a lógica de que os conhecimentos só podem ser apropriados através de uma sequencia e pré-estabelecida.
    
8.0           Avaliação
“A Avaliação é inerente a todo agir e pensar humanos. Evidentemente, quando falamos sobre avaliação do rendimento escolar dos nossos alunos – o que, implicitamente, significam de nós mesmos, professores – esta torna- se mais difícil, por causa da própria complexidade do processo de ensino-aprendizagem”. (Cornelis – ação educar – 2001).
A LDB coloca como um dos critérios de verificação escolar: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno”.(LDB, art.24). No desenvolvimento da avaliação, será observado o desempenho do aluno e do professor. O desempenho é o resultado de um trabalho individual ou grupal, que envolve toda a atitude e ações realizadas na sala de aula, ou seja,o resultado do esforço de toda atividade, que envolva compromisso, responsabilidade e participação.
O objetivo primordial do aluno é querer aprender e saber. Ele deve ter os elementos que o orientem para a necessidade e importância do estudo e a importância de aprender para poder ser. Na sua vivencia de sala de aula, o aluno, deverá ser observado na atenção, na capacidade de superação das dificuldades, no senso crítico, no interesse, na criatividade e na participação individual e coletiva.
Momentos:
Ø      Diariamente (observação e registro descritivo do desenvolvimento do aluno);
Ø      Semestralmente (conselho de classe, relatórios com registros da aprendizagem);
Ø      Anual (relatórios e pareceres finais).
Instrumentos: relatórios a partir de dados coletados em:
Ø      Relatos orais, individuais e coletivos;
Ø      Situações de leituras e registros escritos;
Ø      Jogos, brincadeiras e gincanas;
Ø      Atividades em cadernos, livros e pesquisas;
Ø      Participação em eventos;
Ø      Situações vivenciadas em sala de aula e extra-classe.
A metodologia deve ser orientada a partir do objetivo que se deseja alcançar dos conteúdos a serem trabalhados e dos meios ou recursos disponíveis por parte da escola, alunos e professores.
O caminho de quem avalia é o de reavaliar a aplicabilidade do seu método e de mudar o seu fazer pedagógico, quando necessário avaliar o ato de análise contínua do desempenho que tem como característica a observação, o diagnóstico e assim buscar estratégias que solucionam as dificuldades apresentadas.
Na observação o professor analisará de modo significativo, consistente e efetivo a ação educativa, não esquecendo o relacionamento afetivo que busca a compreensão das dificuldades do aluno.
“A avaliação é um processo sistemático de análise de uma atividade, fatos ou coisas que permitem compreender, de forma contextualizada, todas as suas dimensões e implicações, com vistas a estimular seu aperfeiçoamento”. (BELLONI, MAGALHÃES e SOUZA, 2001:14).



9.0           Estrutura curricular

ENSINO FUNDAMENTAL – duração 9 anos

     

ENSINO FUNDAMENTAL I - 5 ANOS
IDADE: de 6 a 10 anos



ENSINO FUNDAMENTAL II – 4 ANOS
IDADE: de 11 a 17 anos



ENSINO FUNDAMENTAL – 2º SEGMENTO (EJA) – DURAÇÃO 2 ANOS



ENSINO MÉDIO e MÉDIO INTEGRADO – DURAÇÃO DE 3 a 4 ANOS
IDADE: de 17 a 25 anos



 ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) – DURAÇÃO 1ANO E 6 MESES


 A organização do ensino em ano/série, tem como referencial a compreensão de que se pode considerar uma visão do desenvolvimento humano. Assim, busca integrar ideias que se intercomplementam no tocante á aprendizagem e ao desenvolvimento, levando em conta os aspectos biológicos, psicológicos e sócio-culturais que interferem no desenvolvimento da pessoa humana.
Ensino Fundamental I – 1ª fase
A leitura e a escrita nesta etapa deve ser exigência de fundamental importância para o desempenho do aluno e é um instrumento privilegiado para a compreensão das diversas áreas do conhecimento. Ressaltam-se nesta fase, as primeiras indagações sobre si mesmo, sobre a natureza e os problemas do ambiente. Para isso é necessário que os alunos assimilem de forma sistemática e com maior habilidade o domínio da linguagem oral e escrita.
Ensino Fundamental II – 2ª fase
Pressupondo que o processo de alfabetização esteja consolidado na fase anterior, esta fase deve-se voltar para possibilitar ao aluno o desenvolvimento de habilidades para lidar com a informação, pois é caracterizada pela pré-adolescência e adolescência, onde os sentimentos de identidade provém da concorrência e da continuidade do auto-conceito que vêm sendo construídos.
A organização das atividades coletivas, tem papel importante nesta fase, com o grupo alcançando consistência e estabilidade não tinha até então. Como membro desse grupo, o aluno tem seu lugar, sua função e vive aventura que tanto lhe satisfazem a necessidade de ação como a de afirmação do eu. Ele não é, todavia apenas um grupo. Pode ao mesmo tempo ser membro de sua classe, de um grupo de brincadeiras, de um movimento de juventude...
Ensino Médio
Nessa fase o auto-desevolvimento e a satisfação com a vida dependem da aceitação da aparência física, das habilidades acadêmicas, esportivas e sociais. Com a inserção no mundo dos adultos dá-se a expansão das tarefas sociais, resultando na independência, na tomada de decisões, na resolução de problemas e na capacidade do uso da tecnologia, permitindo ao aluno raciocinar com acontecimentos reais ou abstratos e hipotenizar as possíveis consequências de cada uma das soluções propostas. As operações passam a ocorrer no nível puramente verbal. 
O currículo deve possibilitar ao aluno pensar de forma sistematizada, criar hipóteses de solução dos problemas individuais e sociais comprovando a validação de cada uma delas, através de uma análise lógica, o que solidifica sua formação básica.
10.           Demonstrativo dos conteúdos sistematizados por ano/série e área de conhecimento

ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO





1º,2º 3º 4º e 5º anos fundamental I





Língua portuguesa

Relato de fatos e experiência do dia-a-dia sem omissão de partes especiais. Reconto de textos narrativos, descrição de lugares pessoas e objetos, recitação em voz alta de poemas,comentários críticos de filmes,de programas de televisão, de músicas, argumentando com exemplos e informações. Leitura e interpretação de textos, produção de textos, tipologia e estudo de gêneros textuais, ortografia, pontuação, classe de palavras, reflexão sobre a língua. Coerência e coesão.    


  

ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO








1º,2º,3º,4º e 5º anos








Matemática
Sistema de numeração egípcia, maia e romana;sistema de numeração decimal; sólidos geométricos; Adição, Subtração,multiplicação e divisão com números naturais; regiões planas e seus contornos; possibilidades e raciocínio combinatório; simetria; conceitos e algoritmos da divisão, múltiplos e divisores, situações problemas; desafios matemáticos;ideias de frações próprias e impróprias, comparação, equivalência, simplificação, adição ,subtração, multiplicação e divisão. 



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO





1º,2º,3º,4º e  5º anos






Ciências
O corpo humano, bem estar físico e psíquico; funções e sistemas essenciais para a vida; o alimento como fonte de matéria e energia do corpo;digestão, absorção de substancias e eliminação de resíduos; o aparelho reprodutor masculino e feminino; a higiene pessoal e ambiental e a aquisição de doenças; a diversidade de seres vivos; as manifestações de energia; fotossíntese e respiração; o lixo e o processo de reciclagem; preservação do meio ambiente; a dinâmica da Terra.



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO





1º,2º,3º,4º e 5º anos





Geografia
Urbano e Rural; modos de vida;a população e o trabalho;as tecnologias na construção das paisagens urbanas e rurais; industria; bens de consumo; agricultura e outras atividades;o relevo e o solo na agricultura; as propriedades e o trabalho no campo; a modernização no trabalho. 



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO




1º,2º,3º,4º e 5º anos




História
Importância do estuda da história dos povos de todas as épocas; os primeiros habitantes do Brasil; diferenças culturais; passado e presente da sociedade brasileira; organizações e lutas de grupos sociais e étnicos; organizações políticas e administrações urbanas; organização histórica e temporal.  




ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO




1º,2º,3º,4º e 5º anos




Educação Física
Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma pacífica; organizar jogos, brincadeiras e eventos desportivos, valorizando-as como recurso pacificador das relações interpessoais e motivador da aprendizagem.




ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO




6º,7º,8º e 9º anos




Língua portuguesa
Domínio da linguagem oral e escrita;reconhecer a ordem das palavras no texto e os recursos da língua portuguesa;utilizar adequadamente a acentuação gráfica, o tipo de texto,o uso do verbo,pronome e as funções sintáticas-morfologicas e discursivas. Reconhecer e utilizar a variação linguística.



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO
6º,7º,8º e 9º anos
Geografia
O espaço geográfico mundial. Capitalismo, socialismo e globalização;paisagens naturais; as diferenças culturais e civilizações. Os continentes; as regiões;as desigualdades. 



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO


6º,7º,8º e 9º anos


Matemática
Números naturais;sistemas de equação de 1º e 2º graus; juros e porcentagens, expressões algébricas,polinômios; fatoração;figuras geométricas planas;relação métrica e trigonometria.



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO
6º,7º,8º e 9º anos
História
O que é historia; história antiga média e contemporânea;as revoluções e suas benfeitorias; história dos continentes; história do Brasil; a primeira e a segunda guerra mundial.  



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO
6º,7º,8º e 9º anos
Ciências
O corpo humano;aspectos nutricionais;elementos químicos; o movimento a gravidade;a energia ; o calor; ondas de som  e luz; magnetismo e eletricidade.



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO
6º,7º,8º e 9º anos



Arte
História da arte; arte do cotidiano; tipos de desenhos;estudo das cores;técnicas de pintura; artes visuais e plásticas; linguagens musicais;modalidades e estilos de danças.



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO
6º,7º,8º e 9º anos
Língua inglesa

Leitura e interpretação de textos;informação em textos simples; leitura em voz alta; escuta de textos em inglês;escrita de nomes e textos simples.



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO
6º,7º,8º e 9º anos
Ensino religioso
Diversidade religiosa; direitos humanos;o único mandamento: amar ao próximo como a te mesmo.



ANO/SÉRIE
DISCIPLINA
CONHECIMENTO
6º,7º,8º e 9º anos
Educação física
Propiciar aprendizagem dos movimentos mais elaborados através de atividades lúdicas desportivas; jogos estaduais escolares; futebol de campo; corrida olímpica;judô. 








A N E X O S