quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Histórico do monte Carmelo


HISTÓRICO DA ESCOLA ESTADUAL MONTE CARMELO
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Em uma época de grandes transformações políticas e econômicas, onde o poder militar era quem ditava as regras da sociedade campinense. No intuito de atender crianças e pais desejosos de uma educação de qualidade e próxima de seus lares, sete mulheres preocupadas com a situação do bairro tiveram a ideia de fundar, no Bairro da Bela Vista, uma escola que atendesse as comunidades dos bairros circunvizinhos como o Monte Santo, o Centenário, a Prata e o Pedregal, uma vez que outras instituições de ensino existentes, na época, ficavam distantes destes bairros.
Naquele momento, o Delegado Geral de Ensino, era o Professor Cleodon Urbano da Silva, que de imediato, atendeu aos apelos, nomeando, com o aval do então governador Pedro Moreno Gondim, as professoras regentes de ensino: Edna Alves da Costa, Dona Jermice, Dona Maria Candeia, Dona Laura, Dona Vicentina, Socorro Vasconcelos e Maria do Socorro dos Santos (in memorian).
Nascia então, a Escolas Reunidas Nossa Senhora do Monte Carmelo. Nome dado por Cleodon Urbano da Silva, depois de uma viajem que fizera a uma cidade mineira, e pela pedagoga Josefa Meira de Vasconcelos (Dona Zelita), esta que viria a ser a primeira diretora da escola no ano de 1961.
Em 19 de agosto do mesmo ano, a escola começou a funcionar, em três turnos, num galpão alugado, antes ocupado por um depósito de minério, ao lado de uma oficina de conserto de caminhões. Cada turno com três salas de aula. Seis salas de ensino regular e três para o ensino supletivo. Eram na época auxiliares de serviços gerais, as senhoras: Elizabeth Pequeno e Maria Taveira tendo como voluntária, a senhora Terezinha Rodrigues Albuquerque.
O dono do prédio, que era o Senhor Valdemar que ficou satisfeito com a criação da escola pois trouxe para o bairro, o desenvolvimento educacional e cultural. A Escola funcionou na Avenida Rio Branco, nº 1200, dos anos de 1961 a 2002. A Escola passou 43 (quarenta e três) anos nesse endereço. 
A Escola iniciou seu funcionamento, com um total de 89 (oitenta e nove) alunos matriculados advindos das famílias Diniz, Coelho, Moraes, Albuquerque, Cardoso, Guedes, lima, Silva, Pereira, Gomes, Ferreira, entre outras famílias tradicionais Campinenses, inclusive da Vila dos Operários.
A Escola era muito conceituada e o ensino muito bom devido aos esforços das professoras e bem como pela seriedade da diretora, considerada exigente e rigorosa
Os anos passaram e dona Zelita aposentou-se e, logo foi indicada a professora Adalgiza Malheiros, que deu continuidade aos trabalhos com dinamismo e muita responsabilidade.
Em pouco tempo, a Escola cresceu mais, totalizando 393 (trezentos e noventa e três) alunos, naturalmente o quadro de professores e funcionários também aumentou passando para 14(quatorze) professores.
Depois de alguns anos, com a aposentadoria da Professora Adalgiza Malheiros, veio para dirigir a escola, a Professora Maria América. Meados dos anos 1990. Depois, uma lei que determinou o sistema de eleições diretas nas escolas do Estado da Paraíba, com maioria esmagadora de 86% dos votos da comunidade, foi eleita a professora, Maria Auxiliadora Farias Formiga (Professora Rute).
Nessa época temíamos muito que o prédio desabasse devido o desgaste do tempo, pois o mesmo havia falhas em sua estrutura física, então, nenhuma atividade era iniciada sem que antes cantássemos um corinho evangélico denominado “Deus está aqui” e orássemos para que Deus se fizesse presente em tudo, trazendo harmonia, tranquilidade e sabedoria em cada momento de realizações.
Estruturalmente, o prédio era péssimo, necessitando de melhorias nas condições físicas como já citamos anteriormente, então o governador Ronaldo Cunha Lima, autorizou uma reforma alugando o último galpão, dividindo assim todo o prédio em 13 salas de aula, com uma cozinha, banheiros, salão-refeitório, uma secretaria, uma sala de vídeo, a sala dos professores e a sala da direção.
Além disso, a Escola foi equipada com materiais de expediente e permanente, a exemplo de uma geladeira, a qual foi um conforto naquela época.
Em 1992, foram matriculados 1000 alunos, nesse período, as professoras Rute, juntamente com Ana Rosalina e Elenildo Gomes, fizeram um projeto para criação do Ensino Fundamental II.  Um ano depois, em 1993, foram implantadas as 5ª e 6ª séries, hoje denominados, 6º e 7º anos, e em 1994, era possível concluir o Ensino Fundamental II na Escola.
Deus já movia as autoridades, para construir uma nova sede para a escola, porém, antes disso, foi criado o projeto CEPES em 1996.
O CEPES (Centro Paraibano de Educação Solidária) foi um projeto do então governador Antônio Mariz que mudou completamente a educação das escolas escolhidas, com ensino de qualidade. Os professores ensinavam e os alunos aprendiam.
Toda uma estrutura pedagógica foi disponibilizada na época. De um corpo pedagógico munido de supervisoras, orientadoras e psicóloga educacionais, com um acervo pedagógico e bibliográfico rico, que melhorou e muito o desempenho escolar. A merenda foi descentralizada, sendo feito o repasse direto para a Escola e o Conselho Escolar, o que possibilitou uma merenda de qualidade para o alunado.
Neste período, a Escola recebeu uma sala de informática e um Laboratório itinerante de ciências e ainda uma TV para que os professores pudessem usar o recurso dos vídeos-aulas advindas do Estado da Paraíba.
 O número de matrículas em 1996, extrapolou as expectativas e a Escola passou a ter 1806 alunos e os galpões não comportavam esse quantitativo de estudantes, sendo então alugadas, as salas de aula da Igreja Evangélica, O Brasil para Cristo, que passou a ser a Extensão da Escola Estadual Monte Carmelo, como era chamada na época, com mais 12 salas de aula, nos turnos manhã e tarde.
O projeto trouxe mais professores, totalizando 65 (sessenta e cinco) professores, sendo 16(dezesseis) na primeira fase, e 49 (quarenta e nove) na segunda fase do Ensino Fundamental. Ainda contávamos com 27 (vinte e sete) funcionários de apoio, dos quais 7 (sete) formavam a equipe pedagógica.
Os professores trabalhavam dois turnos. No primeiro, ele cumpria a carga horária de 20 horas em sala de aula, e no segundo, ele cumpria 10 horas aulas departamental, no que era chamado EPA (ensino pedagógico de apóio).
Vivíamos todos, na expectativa da construção da Escola, pois o prédio, como já foi citado, era antigo e com as chuvas fortes trazia temor a nossa comunidade escolar. Neste período a Escola foi transferida para um prédio localizado na Av. Getúlio Vargas onde funcionou, o antigo PIO XI, no mês de outubro no ano de 2005.
Foi uma temporada rápida, pois o prédio que viria a ser a nova Escola, já estava em construção. No dia 10 de Julho do ano de 2007, o governador Cássio Cunha Lima, entregou a escola ao Professor Dr. Juarez da Rocha Cavalcanti Cruz para assim administrar a Escola. O mesmo foi um bom administrador juntamente com os seus adjuntos:professora Geralda Nunes e o professor Lucélio Augusto, que juntos administraram do ano de 2006 a dezembro de 2010. Passando por eleições, sendo eleitos por duas vezes os citados professores. A Escola viveu bons tempos com o trabalho intenso, conseguiu os Cursos Técnicos de Enfermagem e Prótese Dentária, entre outras melhorias dando continuidade ao trabalho iniciado por Josefa Meira (d. Zelita), concluindo assim essa gestão.
Outros tempos vieram e aconteceu nova eleição tendo duas chapas concorrentes sendo vencedores os professores: Mª Bernadete Barros Lacerda Pontes, Gilmar Gomes Cabral e Abel Andrade de Araújo, com 66% dos votos da comunidade escolar.
Esta equipe vem dando continuidade aos trabalhos administrativos e pedagógicos como a implantação da sala de recurso, aquisição de pessoal de apoio, aquisição de carteiras escolares, melhoria na estrutura física do prédio, apoio nos jogos escolares, aquisição de fardamento, de quites escolares para todos os seguimentos e melhoria no material de apoio pedagógico para o professor.
          Nessa gestão os eventos da Escola são obedecidos de acordo com o calendário escolar e que está proposto no PPP (projeto político pedagógico), como:
·         Arraial Monte Carmelo (Festividades Juninas)
·         A 7ª Gincana Cultural com o tema “50º ANIVERSÁRIO DA ESCOLA MONTE CARMELO”
·         Comemoração do Dia das Crianças com o tema “MUNDO ENCANTADO DAS CRIANÇAS”
·         Comemoração do Dia dos Professores e Funcionários Públicos.
·         Jogos Escolares, onde nossos atletas foram campeões pela terceira vez na cidade de Campina Grande e os Jogos Internos, esse realizado recentemente na nossa escola.
Hoje a nossa Escola conta com o apoio de 145 (cento e quarenta e cinco) colaboradores (professores e funcionários) distribuídos nos três turnos.


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